sábado, 13 de março de 2010

Educação articulada

O Jornal "A UNIÃO" publicou hoje (13/03/2010), em seu Editorail, a matéria "EDUCAÇÃO ARTICULADA", que trata sobre a situação da Educação no Brasil atual. Eis a matéria na íntegra.


"O Ministério da Educação (MEC) tomou a iniciativa, em 2009, de elaborar diretrizes para a construção de um Sistema Nacional Articulado de Educação. O ministério quer reunir, em um só balaio, a cooperação entre os âmbitos federal, estadual e municipal. Tudo pela melhoria da qualidade da educação brasileira, desde a pré-escola até a pós-graduação. Assim, abriu vários espaços sociais de discussão da educação brasileira, articulando os diferentes agentes institucionais, da sociedade civil e dos governos, em favor da construção de um projeto nacional de educação e de uma política de Estado.
O MEC, de forma paralela, incumbiu a Universidade Federal de Minas Gerais a fa¬zer um estudo acerca da situação educacional das cinco regiões do país frente às metas do PNE. O objetivo é subsidiar os sistemas de ensino no processo de avaliação do Plano Nacional de Educação e dos Planos Decenais correspondentes.
Há propostas destinadas à ParaIba.
No caso da Educação Infantil, uma das metas é com relação à ampliação da sua oferta tanto para a população de zero a 3 anos, que é a faixa etária adequada de freqüentar a creche, quanto da população de 4 a 6 anos, população alvo da pré-escola.
Com relação à população de zero a 3 anos, a meta estabelece que 50% dela seja atendida até 2010. Para a população de 4 a 6 anos a meta é de que a taxa de atendimento chegue a 80% em 2010.
Como a educação infantil é de responsabilidade dos municípios, faz-se necessário um esforço conjunto entre a secretaria estadual e as secretarias municipais para a ampliação do número de creches.
No caso do Ensino Fundamental, a evasão escolar tem que ser focada nas séries finais, com maior atenção para as crianças que estão mais sujeitas a sair da escola, que é a população mais carente.
Faz-se necessário e com urgência a elaboração de políticas que possam diminuir tanto a evasão quanto a repetência. Investimentos na infraestrutura e qualificação dos docentes devem fazer parte da pauta de prioridades.
No caso do Ensino Médio, a proposta é de redução de 5% ao ano da repetência e evasão, de forma a diminuir para quatro anos o tempo médio de conclusão desse nível de ensino.
A qualidade dos estabelecimentos tem papelfundamentalnessas políticas. Escolas com melhorinfra-estrutura e com professores mais preparados produzem melhores resultados tanto no desempenho dos alunos, diminuindo a repetência, quanto no estímulo a sua permanência no sistema de ensino."